quinta-feira, 26 de março de 2009

Perdido em Veneza


Mesmo com a grana curta e contada, tirei alguns dias (três precisamente) para conhecer Veneza. Fica a poucas horas daqui e o trem passa no meio dos Alpes, na altura de Innsbruck, na Áustria. Veneza é muito interessante, dá pra ver como o ser humano se adapta a qualquer situação.

Uma cidade construída em pequenas ilhas no meio de muita água. Pra se movimentar só com barcos. Que demoram muito e são bem caros. Uma dica: se for visitar, um dia basta. Confesso que no final fiquei entediado. Mas não há nada como ficar entediado em Veneza.

Mais fotos aqui. Isso claro, se você tiver orkut.


Munique é a cidade com o custo de vida mais caro da Alemanha. Para viver por aqui no estilo "low budget" tem que se virar. Mas há opções. A primeira é beber menos cerveja. Ok, isso não é uma opção. Vamos desconsiderar esta. Outra opção é comer em casa. Restaurantes são caros.

Aqui existe um supermercado de descontos, chama-se Aldi. É a versão alemã do Barateiro brasileiro. Tudo zoneado, caixas jogadas no chão, sem serviço nenhum, mas (com ênfase neste "mas") barato, muito barato. Para você ter uma idéia, três pizzas congeladas por 2 euros. Não é de má qualidade, é barato pelo modelo de negócio (sendo marketeiro, acho que curto mais o modelo de negócio do que os preços, mas deixa pra lá).

Enfim, tem que cozinhar. Nada complicado, umas massas, risotos, purê, algumas carnes congeladas. Suficiente para voltar prendado, quem sabe.

Auf wiedersehen!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Ein sonniges Wochenende


Desde que cheguei, dias de sol são raros. Dias de sol em um final de semana então, mais fácil o alemão aprender a falar o nosso "ão" (por ex.: pão) do que isso acontecer. Mas aconteceu, e vejam só, ainda em fevereiro. No finalzinho, é verdade.

Sol em fevereiro não é igual a calor, mas deu para andar só de camiseta (fora da sombra). Fui até o Starnberg See, o maior lago da Baviera e o quarto maior da Alemanha. Ele foi formado pelo derretimento dos gelos dos Alpes, que ficam pertinhos. Pelo menos é o que diz a Wikipedia. Foi lá que o Rei Ludwig II, aquele louco que construiu mais que o Maluf, morreu em circunstâncias misteriosas.


E no Domingo, já que incrivelmente ainda fazia sol, fui ao Englischer Garten, aquele que já comentei por aqui (arquivos a sua direita). O lago do parque continuava meio que congelado, mas muita gente que não tem nada melhor pra fazer como eu foi lá, pisar no barro formado pelo derretimento do gelo, tremer com o vento gelado e beber cerveja (sendo a última a melhor parte obviamente).


E as pessoas sentam no pier e apoiam os pés no lago! Isso mesmo, incrível, sentar na beira do lago e apoiar os pés no próprio. Só aqui na Alemanha mesmo né? Coisa de primeiro mundo.

Nesse último final de semana fui a Veneza. Mas disso eu falo no próximo post.

Auf Wiedersehen!

domingo, 8 de março de 2009

Kult Fabrik München


Vira e mexe me perguntam: e as baladas por aí? Pois é, tirando o fato de que definitivamente alemães não sabem dançar (eles fazem um movimento estranho descoordenado que eles chamam de dança), as baladas daqui são muito boas. Uma em especial: a Kult Fabrik.

Não é bem uma balada, é uma Disneylândia das baladas. É um local que têm nada menos que 18 baladas diferentes, todas uma do lado das outra. Vários tipos de músicas e públicos (por consequência) diferentes.


E o melhor: toda sexta com apenas 5 euros você ganha uma pulseira e entra em qualquer umas das 18 baladas. Não só entra como pode circular entre elas. Não tá legal aqui? Ah, vamos sair, dar dois passos e entrar na do lado. Tudo isso por 5 euros. As bebidas são caras, mas é pra isso que existe esquenta (aos desentendidos: beber em casa e depois ir). E se você levar pelos menos três mulheres a casa te recompensa te dando uma garrafa de Absolut. Isso mesmo, uma garrafa.

Além desse paraíso existem outras boas opções: Studio Café (boa música), Spielwiese (moderna, com 3 ambientes) e Pachá (aquela mesma cara que tem em São Paulo).


Se estiver cansado e preferir sentar do que dançar existem inúmeros bares, mas fecham cedo, em geral 1h da manhã. Recomendo (e muito) o Kilians, um Irish Pub perto da Frauenkirche aonde você pode ouvir uma boa música estilo Folk irlândes e tomar a melhor cerveja do mundo" a Guiness (pelo preço exorbitante de 4,20 euros). Do lado dele tem o Ned Kellys, um bar australiano do mesmo dono. Só que mais desanimado, sem música. Bom apenas para assistir os jogos das Champions League.

Pronto, está aí um quase guia noturno.

Auf Wiedersehen!