segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Was verbindet die Welt?
Conheci uma argentina, que mora com uma espanhola, numa casa de uma família alemã, cujo avô nasceu na Áustria. A espanhola se diz basca, pois é daquela região. A argentina tem outra amiga argentina, com pais mexicanos, que mora na França e gostaria de ser francesa. Na escola tem um russo, que não gosta dos russos, sonha ser alemão e se dá bem com um garoto do Cazaquistão. O cazaquistanês adora brasileiros, e já morou em Portugal. Os portugueses daqui não entendem os brasileiros, que por sua vez não entendem os argentinos, que por sua vez se esforçam para entender os espanhóis, que dizem ter mais dificuldade em aprender o alemão. Os argentinos, franceses, russos, italianos, alemães, cazaquistanêses e espanhóis são unânimes: os brasileiros são os mais animados (e falam muito alto). Já eu acho que dá uma boa briga com os australianos. Seria a Austrália o Brasil que deu certo? Australianos bebem mais que os alemães, que bebem mais que o tchecos, que bebem mais que os brasileiros, que bebem mais que todos os outros habitantes de países de língua espanhola.
O mundo está assustadoramente conectado. Aqui em um dia eu falo alemão, português (com baianos, mineiros, paulista, cariocas, gaúchos), inglês, portunhol e até um pouco de russo (привет!).
Agora, a partir dessa semana eu sou B1! Explico: o sistema básico aqui de aprendizado divide em 6 níveis: A1, A2, B1, B2, C1 e C2. É meio que uma linguagem universal. Se eu chegar em qualquer lugar e dizer que sou B1 a pessoa vai saber mais ou menos o quanto eu falo o alemão. Pelas minhas contas até eu ir embora termino o C1. O que não me transforma num Mestre Yoda mas pelo menos num Jedi. O que já tá de bom tamanho.
Auf Wiedersehen!
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